(Ana Cristina Cesar)


Tu queres sono: despe-te dos ruídos, e
dos restos do dia, tira da tua boca
o punhal e o trânsito, sombras de
teus gritos, e roupas, choros, cordas e
também as faces que assomam sobre a
tua sonora forma de dar, e os outros corpos
que se deitam e se pisam, e as moscas
que sobrevoam o cadáver do teu pai, e a dor (não ouças)
que se prepara para carpir tua vigília, e os cantos que
esqueceram teus braços e tantos movimentos
que perdem teus silêncios, o os ventos altos
que não dormem, que te olham da janela
e em tua porta penetram como loucos
pois nada te abandona nem tu ao sono.

Postado por: Ana Luísa 9º ano F

4 comentários:

Unknown disse...

Eu não entendi muito bem o que esse poema quis dizer mas o que ela queria era que

"não falemos de morte. Meditemos, sim, sobre a vida, sobre a nossa vida e sobre o que podemos fazer com ela."

Mosquinhas ! disse...

Eu acho que ela fala muito sobre a falta da liberdade de expressão que houve durante a ditadura.Acho que é um poema muito diferente e pessoal ou se ja, so dela sem ser inspirado em ninguém é uma das coisas que eu admiro nela.
Por :Tatianne Matos 9 ano F n:43

Mosquinhas ! disse...

Adorei o poema ele é bem realista e retrata uma cena muto do cotidiano eu acho que é isso o que eu mais admiro nessa grande portisa.
Por:Isabelle Laís 9 ano F

Geovanna Karla ;n° 13 ;9° ano F disse...

Parabéns pela postagem Ana Luísa!mesmo sem eu ter entendido bem o poema uma coisa eu sei:ela esta bem otimista quando o escreveu!

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